segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Retomada ao filme “A Fuga das Galinhas”

No dia 22 de maio, questionamos sobre o que as pessoas acham a respeito do papel do comunicador no contexto do filme “Fuga das Galinhas”.Por esse motivo, retomamos o assunto ao abordar a opinião do grupo.

O líder tem a capacidade de analisar e verificar os momentos mais adequados para a tomada de decisão que é realizada em conjunto ou com o consentimento do público específico. Dessa forma, a galinha resolve o melhor momento para a fuga e mesmo que os colaboradores achassem que aquele não era o momento adequado, ela demonstra que a decisão certa a ser tomada era essa mesma e, assim, todos aceitam dando o melhor de si naquele momento crucial.

Nesse cenário, a galinha chefe foi capaz de evidenciar a necessidade da atitude tomada e fez com que os outros apoiassem a sua decisão. Quando comparamos esse filme com as organização, pode-se dizer que um bom líder faz com que os colaboradores acreditem nos projetos definidos, aumentando a eficiência de trabalho e criando a sensação de fazer parte daquilo que estão “construindo”. Uma organização com a liderança bem sustentada é capaz de motivar, coordenar e realizar ações que poderiam parecer difíceis no começo. O comportamento que a boa liderança causa nas empresas, com certeza é capaz de fazer milagres no “galinheiro”.

A área de comunicação das corporações esta diretamente ligada à liderança quando é pensado em troca de informações liderança colaborador e vice-versa. É comum as organizações contarem com uma ótima equipe de líderes, mas que não sabem exatamente como se comunicar com seus colaboradores de modo que os motivem e façam acreditar na empresa. É ai que a comunicação faz o seu trabalho, incentivando e mostrando a importância da boa difusão de informações em todos os sentidos. Em parceria com o RH da empresa, é possível desenvolver capacitações e dar ênfase à divulgação do papel da liderança, o que é esperado e o porque é tão importante para a empresa que seus líderes saibam se comunicar de forma adequada. A comunicação tem o papel de informar e incentivar a empresa a seguir as tendências de mercado, garantindo assim bons resultados.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Líderes são dispensáveis?

Ao longo das últimas semanas comentamos muito sobre a importância de um líder dentro de uma organização, mas a pergunta que não quer calar é: Os líderes são escolhidos de forma correta? Eles estão preparados para assumir uma liderança? Fiquei curiosa para saber um pouco mais sobre esse assunto e encontrei uma pesquisa muito interessante.


Durante três anos, a consultoria Entheusiasmos desenvolveu um estudo junto aos líderes de diversas empresas e reveleou que mais de 50% dos líderes, entre eles também estão os diretores, gerentes e presidentes, são dispensáveis para a Empresa na qual trabalham. Confesso que a príncipio fiquei um pouco assustada com este dado, mas quis entender o porquê de um resultado assim.


Sabemos a real importância de um líder dentro de uma organização e que,claramente, ele não é dispensável. Um bom líder não pode simplesmente ser descartado, e é por isso que o resultado da pesquisa é um pouco assustador. Se mais de 50% dos líderes são considerados facilmente substituíveis, me pergunto como eles são escolhidos? Será mesmo que as organizações reconhecem a importância e necessidade de um bom líder dentro da organização?

O principal fator para este resultado é o fato de que a maioria dos colaboradores não enxergam os seus líderes como pessoas que realmente fazem diferença para o sucesso de uma Empresa e que não valorizam devidamente a importäncia de cada um deles.

Na minha opinião, acredito que as Empresas devem escolher melhor os seus líderes para que estes representem realmente o papel fundamental diante do público interno de uma organização.


quinta-feira, 27 de agosto de 2009

O líder carismático

Sempre que leio algo sobre as características de um líder, encontro com grande freqüência o quesito “Carisma” para uma liderança de excelência. Desta vez, porém, encontrei uma citação que, no mínimo, me fez pensar sob um outro prisma.



Obviamente, o Carisma alavanca a imagem pessoal do indivíduo que pratica a liderança. Mas se essa não for uma característica latente do cidadão, creio não haver muitos problemas!
O verdadeiro lider pode conquistar seguidores simplesmente por sua postura honesta e esforçada, por exemplo.

O essencial é que o líder seja admirado de tal forma a conquistar seguidores fiéis. E esta admiração, no geral é ocasionada por uma boa conduta adotada pelo Líder.

A lição que podemos tirar disso, meus caros leitores, é simples: Seja você mesmo. Utilize os traços da sua personalidade para formar hábitos de eficácia. E é claro, busque analisar os pontos fracos que limitam esta eficácia.

Como afirmou, muito sabiamente, nosso leitor Mateus em um dos comentários em nosso blog: "o capital social que o líder carrega é que fortalece o seu discurso ".

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

A importancia da boa retórica

Recapitulando o assunto da ultima quarta feira, quando discutimos a importância da liderança como interlocutor de informações em no sentido de validá-las, gostaria de discutir um pouco a questão da retórica organizacional utilizada também pela liderança.
Essa semana estava lendo um texto bastante interessante que discute o assunto: “ Discurso organizacional: Uma abordagem retórica” de Tereza Lucia Halliday. O texto explica como as empresas usam a retórica para validar algum tema pertinente tanto para o publico interno como o publico externo, mas a parte que me chamou a atenção foi quando a discussão entra na questão do líder da empresa estar diretamente ligada a validação desta retórica em todos os sentidos.
A retórica como construção da realidade, deve ser apresentada por gestores preparados para isso. O texto cita um programa organizado pela Aberje que percebeu essa dificuldade e a necessidade que as empresas têm em contar com bons retores. O tema do programa era : “como conquistar e manter o comprometimento dos funcionários em tempos de incerteza empresarial crescente” e o programa discorria sobre a presença diária do “comunicador gestor” como principal responsável pela ação retórica legitimizante.
Mais uma vez, destaca-se a importância da liderança bem treinada para ser a interlocutora principal das empresas passando confiança e legitimidade aos públicos de interesse.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

ÉTICA x SISTEMA

Ser um líder corporativo no cenário atual não é nada fácil, vejamos os esforços relacionados a ética.
Aprofundando a reflexão relacionada a ética organizacional, nos perguntamos: " Quais são os limites? Onde, quando e por quê a ética é possível e real em um mercado capitalista focado na prospecção financeira? Afinal, o homem, agora explora de maneira lucrativa a solução dos problemas que criou e chama esse processo de sustentabilidade.
Os líderes das corporações devem estar completamente situados e inseridos na realidade mercadológica de sua instituição. Devem saber trabalhar todas as vertentes que fazem da organização sua imagem, reputação, caráter, valores, políticas, ações e objetivos, definindo-a em um plano real de seus públicos.
A liderança é um patamar de extrema responsabilidade, de muita influência, e, muitas vezes, o próprio espelho da corporação. Justamente, devido ao "peso" agregado às lideranças, cobra-se dos respectivos líderes as ações moralmente corretas, a ética como princípio básico para as decisões e um comprometimento responsável com o bem estar.
Como exemplos corporativos para ajudar na reflexão podem ser citados o líder da Eternit, Empresa produtora de telhas e tampas de reservatórios de água, e o líder da Philip Morris, indústria do tabaco. O primeiro defende o uso de amianto na produção de seus produtos; a matéria-prima é considerada legal, porém é cientificamente comprovado que é prejudicial a saúde podendo causar o câncer de pulmão. Já a indústria do Tabaco, além de comercializar um produto que também se encaixa nas leis, mas faz mal ao bem estar público, propôs que as taxas governamentais em cima do produto fossem fixadas em sua máxima, justificando que dessa maneira os governos arrecadariam mais impostos, porém não divulgam que trata-se de uma estratégia que prejudica a venda dos produtos da concorrência.
Bem, esses são alguns exemplos de caminhos éticos concretizados por algumas lideranças corporativas.
Reflitam!

domingo, 23 de agosto de 2009

Líder como fonte de referência

No cenário empresarial, a liderança tem ganhado cada vez mais destaque e importância. Com a chegada da globalização, a liderança apresenta diferentes perfis, mas o verdadeiro líder é aquele que sabe se comunicar e que exerce os princípios básicos, como ética, empatia, coragem e integridade.

Se o líder é o representante que deve nortear o caminho a ser seguido pelo grupo, sendo referência e fonte de inspiração para os demais, ele deve dosar suas atitudes. Digo que deve dosar suas atitudes no sentido de não cometer atos que comprometam a ética corporativa.

Hoje em dia, a maioria das grandes empresas adota o código de ética, em que retratam normas de comportamento no local de trabalho, bem como com clientes e parceiros, entre outros. Na prática, essas medidas conduzem a empresa para resultados positivos, pois, quando uma empresa trabalha com seus funcionários de forma transparente, a tendência é que esse público interno esteja disposto a exercer suas atividades, conforme a liderança.

O líder, ao exercer uma posição de poder, deve saber compartilhar os ideais da organização com seu público interno a fim de tomar uma decisão com o auxílio de sua equipe. Trabalhar de maneira transparente tende a beneficiar a empresa em diferentes aspectos. A troca de informações dos funcionários e liderança é de grande valia, pois, dessa forma, os funcionários, além de contribuírem com fatos que eram desconhecidos pelo líder e que podem ser fundamentais na otimização de processos, sentem-se mais motivados para exercerem suas funções.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

A liderança na comunicação de risco

Na última segunda feira, 17 de agosto, após a aula de Comunicação Interna, com o professor Bruno Carramenha, estava pensando como a liderança sempre esta envolvida na comunicação de risco em empresas. Sempre que se pensa em uma situação de crise, a primeira pessoa a ser contatada pelo comitê é o presidente ou o a diretoria responsável. Isso prova o quanto a liderança e importante no sentido de dar mais credibilidade à todas as informações e decisões que a empresa tomará a partir daquele momento.

O que entra em ação é o papel de herói que o executivo tem perante todo seu público interno que acredita e confia nele. Esse papel deve ser trabalhado pela organização em todos os sentidos para que se tire o melhor proveito quando falamos de crises internas e externas.

Um exemplo que me fez pensar foi ontem mesmo na primeira aula que tivemos na faculdade. Depois de toda a crise epidêmica da Gripe A (H1N1), não bastou apenas os professores explicarem procedimentos e todas as medidas preventivas tomadas, quem foi passar o recado foi a Coordenadora do Curso de Relações Públicas da Faculdade Cásper Líbero, Tânia Baitello. Não desmerecendo os professores, mas a presença da Coordenadora trouxe mais credibilidade à sala de aula, provalvelmente pelo cargo a qual ela ocupa.

Continuando na mesma linha, após as apresentações tivemos que resolver alguns casos de crise interna de empresas criando ações sustentáveis em tempos de crise. O impressionante é que com todas as pessoas que eu conversei, incluindo meu grupo, pensaram em primeira mão, em uma ação que de alguma maneira envolvia a liderança da empresa para passar informações que acalmasse os colaboradores em geral.

A liderança foi envolvida também para “acalmar os nervos” e as informações por ela passada eram trabalhadas mais tranquilamente por outros veículos de comunicação.

Acho que cada vez mais é importante treinar nossa liderança para serem perfeitos porta vozes, e é preciso aproveitar essa cultura criada em volta da liderança que, na maioria dos casos, traz grandes benefícios para a empresa como um todo. Em momento de crise, a liderança bem treinada pode ser entendida como “a voz de deus”.

Postado por Michele Elkabets