quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Workshop de liderança - Johnson e Johnson Brasil

A pedido dos nossos leitores Cibele e Mateus, em relação a postagem realizada no dia 7 se setembro sobre a liderança na Johnson, compilei alguns dos materiais expostos no workshop.

Na palestra do William Cerantola da Plexus Consultoria foram demonstradas algumas tabelas sobre liderança que abordam os seguintes temas: engajamento em tempos de mudança (fonte: base de dados sobre engajamento da Hewitt); estilo de liderança em momentos de mudança (fonte: Rowe, Reardon e Bennis) e a diferença entre gerente e líder(autoria de Viviane Mansi e William Cerantola).

Seguem abaixo as tabelas para que vocês possam analisá-las e utilizar como referência na realização de seus trabalhos.



Fonte: base de dados sobre engajamento da Hewitt
















Fonte: Rowe, Reardon e Bennis










Autoria de Viviane Mansi e William Cerantola

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Valorização do funcionário

A valorização de alguém, diferentemente do que muitos pensam, não significa apenas um bom salário. Muitas organizações de hoje nem chegam perto de perceber e aproveitar o verdadeiro potencial das pessoas - para alguns gestores, o funcionário é descartável dentro do processo produtivo.

A falta de valorização acaba por desestimular a dedicação às atividades propostas, fazendo com que o funcionário se limite à fazer apenas o que lhe é pedido, nunca desejando ir além.

Uma equipe motivada é capaz de mover montanhas. E a motivação está diretamente ligada ao sentimento de valorização e pertencimento do funcionário quanto a organização.

E o papel do líder é fundamental no processo de valorização de um indivíduo: o líder é a representação da organização para o funcionário e vice-versa.

Não existe incentivo melhor que o prestígio e o reconhecimento. O líder, para valorizar um funcionário deve ser, acima de tudo um bom ouvinte.

Aliar gestão e liderança é fundamental para qualquer organização e, principalmente, para as equipes. Verdadeiros líderes promovem e estimulam seus liderados para o sucesso, oferecendo um aprendizado constante, valorizando os talentos.

http://br.hsmglobal.com/contenidos/videoteca_detalle.html?idAdjunto=37634

terça-feira, 15 de setembro de 2009

O líder que é líder

O que se espera de um líder? Ainda há espaço para a liderança?
Essas são perguntas que o publicitário e psicanalista, Marcio Svartman, indagou em uma matéria para a HSM Managment. E, em suma, fez uam reflexão a respeito de uma postura de liderança para o futuro.
O certo e o errado estão sendo reconsiderados. A nossa mera condição humana não nos permite compreender a complexidade do que é realidade. O certo e errado não são resultados da percepção complexa e ampla, mas sim de uma percpção limitada, que define e limita.
Marcio Svartman pergunta: "Qual é a releção entre um líder e o futuro que se constrói? O líder constrói o futuro ou é construído por ele?"
Talvez, no futuro, o perfil de um líder em um momento de transformação é aquele que tem a sensibilidade para informações sutis, aquele com a condição de conter a angustia humana, afinalo futuro é uma incerteza que aceitamos.
O líder que guia para um estado ilusório de certezas é um falso líder, e só destaca-se nesta posição ao ter seus cegos seguidores. Estes não são líderes para o futuro, já que certezas nos tornam despreparados parea construir um futuro que está acontecendo. Sim, o mundo é cego (pelo menos em sua quase toda maioria).
Outra sabia citação de Marcio Svartman em relação a nova percepção de liderança é: "Quero louvar e assistir o surgimento dos novos líderes. Os líderes que entendem a unicidade do universo, nossa profunda interligação, nossa necessidade de aprender a lidar com as incertezas e que nos ajudem a nos conectar com o mundo natural do qual somos uam pequena parte. Uma parte frágil e assustada, talvez por nossa percepção sobre o quanto deixamos adormecer nossa conexão com este mundo."
Segundo essas reflexões propostas, percebemos que é época de redes e conexões, de novos líderes trabalhando juntos, com a percepção de que não são absolutos, soberanos.
Líderes para o futuro devem mergulhar em suas emoções e achar o equilíbrio e o conhecimento de suas limitações e consciência.
Marcio Svartman é publicitário, pós-graduado em psicanálise de grupos pelo NESME-SP e Mestre em Psicologia pela Puc. Diretor da agência Elos Comunicação.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Bernardinho – um símbolo da liderança moderna

Semana passada comecei a ler o livro Transformando suor em ouro, do mais famoso treinador de vôlei, Bernardo Rosa de Rezende e, por um motivo lógico, associei ao tema retratado no blog.

O livro relaciona a vida de um treinador com os líderes na organização. A fim de facilitar muita coisa, Bernardinho desenvolveu uma equação muito simples, mas que se bem trabalhada gera ótimos resultados:

TRABALHO + TALENTO = SUCESSO

A palavra trabalho é colocada em primeiro lugar, pois ele considera prioritário. Uma frase muito famosa, criada por Thomas Edison diz: “Gênio é 1% de inspiração e 99% de transpiração”. Essa frase é trabalhada frequentemente pelo treinador.

Todos os trabalhos realizados pelas organizações são resultado de um trabalho em equipe.“ No fim das contas, são as pessoas que fazem a diferença”. Nesse cenário, cabe ao líder observar os talentos de cada um e, mais do que isso, analisar quais desses tem interesse em crescer e qual deles faz a diferença. O líder deve exigir cada vez mais e fazer testes constantes. Ou seja, disciplina é a ponte que liga nossos sonhos as nossas conquistas. Dessa forma, cabe ao líder desenvolver métodos que sejam capazes de conquistar realizações.


Assim como no vôlei, a disciplina exige treinamentos e capacitação. Segundo Vince Lombardi, “Quanto mais suarmos no treinamento, menos sangraremos na batalha” e como relata Bob Knight, “A vontade de se preparar tem que ser maior do que a vontade de vencer”.

Outra condição fundamental que o líder não pode eliminar é a vida familiar. O equilíbrio é fundamental em tudo na vida, a condição física e psicológica caminham juntas e precisam ser trabalhadas a fim de que uma não seja exageradamente superior a outra.

Sendo assim, uma lição que se pode tirar desse livro é que no processo armadilhas acontecem, mas os líderes devem ser capazes de ponderar e trabalhar em busca dos objetivos das organizações. Ou seja, o sucesso do passado não garante o sucesso do futuro, vencer como favorito é muito mais difícil, por isso as pessoas e organizações não devem se acomodar.

Finalizo essa postagem com duas frases do Bernardinho que considero essenciais e convido a todos a lerem o livro.

“O líder não só comanda, ele estuda, se prepara constantemente”.

“O líder deve demonstrar transparências, desenvolver uma relação de confiança, proximidade com a equipe e instigar o inconformismo”.

domingo, 13 de setembro de 2009

Líderes em pequenas atitudes!

Muito falamos da importância de uma liderança, mas será que os líderes podem evitar fofocas e especulações internas? Vivi uma situação há aproximadamente um mês que me deixou um pouco pensativa sobre esse assunto:

Trabalho em uma Empresa onde faço parte de uma equipe de 35 pessoas, cada qual com a sua função. Conforme minha rotina, cheguei ao trabalho e logo liguei meu computador. Ao ler meus e-mails recebi um que me chamou a atenção, pois era de uma colega que se despedia e avisava que deixaria a nossa área. Fiquei um pouco surpresa, primeiro porque ela estava diretamente envolvida em todos os meus projetos de trabalho, e segundo porque não havia entendido o que estava acontecendo. Eu tinha apenas uma certeza - ela havia sido demitida. Respondi desejando sorte, mas obviamente fiquei um pouco sem graça de perguntar o por quê não trabalharia mais conosco. Essa mesma pergunta não ecoou somente dentro da minha cabeça, como também dos outros colegas de trabalho. Em algumas horas, as pessoas conversavam dentro do banheiro, cochichavam de mesa em mesa e criavam inúmeras possibilidades para a saída dela.

Ficamos durante duas semanas conversando entre nós, mas tudo parecia estar muito mal explicado e confuso. Hoje estamos com uma nova funcionária na equipe, mas nunca fomos avisados oficialmente sobre a demissão de nossa colega e muito menos o motivo pelo qual ela saiu. Decidi escrever essa situação no nosso blog, pois acredito que é uma lição para todos nós que acreditamos em uma liderança interna eficiente. Um líder pode e deve evitar situações como essas. Se a gerente tivesse nos dado um parecer sobre o assunto, talvez a equipe não teria criado tantas fofocas internas e especulado tantas outras coisas (Mais pessoas estavam ameaçadas? A crise estava atingindo a Empresa? Quem seria o próximo?...).

Não se espera que um líder tome somente atitudes grandiosas, mas sim que esteja presente em tudo que afete diretamente os funcionários. Ele deve esclarecer situações internas que o público interno deve e tem o direito de saber. A liderança interna está profundamente ligada a atitudes pequenas e que demostram a importância que os funcionários desempenham para uma organização.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

A mulher na liderança


Fatos:
1 - o sexo feminino é maioria na população em 25 dos 27 estados brasileiros;
2 - a cada dia a mulher contemporânea luta por um espaço no mercado de trabalho;
3 – poucas mulheres se contentam com cargos puramente operacionais, onde prevalece a política do “Você é paga para fazer, e não para pensar”;
4 - No Brasil, de cada 10 cargos executivos existentes nas grandes empresas, apenas um é ocupado por mulheres. Fonte: Instituto Ethos/IBOPE, 2003.
Não estou querendo defender uma idéia feminista da superioridade da mulher na liderança dos negócios. Mas tenho plena certeza a o famoso “toque feminino” na alta gerência cairia muito bem a diversas empresas.
Duas características predominantemente femininas já fariam toda a diferença na liderança: capacidade de fazer diversas coisas ao mesmo tempo e flexibilidade.
Repito, não estou desvalorizando a capacidade masculina de liderança. Mas, tendo ciência de que os homens ainda ocupam os cargos mais altos na grande maioria das organizações, sinto a necessidade de deixar claro os benefícios que uma mulher na liderança pode agregar a uma empresa.
Para consolidar sua posição no mercado de trabalho a mulher tem, cada vez mais, adiado seus projetos pessoais, como a maternidade por exemplo. Mas isso não é, em hipótese alguma, um ponto negativo, visto que a função feminina na sociedade já não é a mesma.
Algumas características do universo feminino que, de forma preconceituosa, eram consideradas como fraquezas — sensibilidade para a necessidade dos outros, preocupações comunitárias, por exemplo — viraram vantagens no mundo corporativo atual.
De acordo com o estudo “A Mulher Empresária”, feito pelo SEBRAE, apenas 9,7% das empreendedoras necessita de empréstimos para montar seus negócios. E, quando solicitam ajuda financeira, em 75% dos casos pensam em novos investimentos e não em capital de giro.
As mulheres são líderes por natureza! Desde crianças aprendem a gerir a casa, organizar suas coisas e cuidar da família. Todas essas qualidades, quando transferidas para o lado profissional, se transformam em um belo destaque na liderança.
O mundo dos negócios tem valorizado outros atributos femininos, como o uso da emoção, a integração entre o racional e o intuitivo, além da importância que dão ao relacionamento com as pessoas, facilitando o trabalho em equipe. Mulheres são mais perseverantes e persuasivas; são menos imediatistas e mais capazes de raciocinar no longo prazo; possuem maior abertura e flexibilidade para o aprendizado constante. Todas essas são características naturais nas mulheres. E características que fazem toda a diferença para qualquer empresa.

Cabe a nós, mulheres, provar nosso potencial e valor.

Vamos à luta!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Qual deve ser a principal característica de um líder?

Durante o tempo de existência deste blog muitos assuntos voltados ao público interno e a liderança foram discutidos e levantados. Falamos sobre cases e histórias que mostram o quanto a liderança é importante para a comunicação interna das empresas.

Percebemos que o bom gestor tem algumas características singulares de comunicador e liderança, enquanto alguns líderes ( que ainda estão no topo das empresas) ainda são muito antiquados e prejudicam a oranização como um todo diante seus públicos.

Agora gostaria de saber qual o conceito de líder ideal para uma organização que surge no seu pensamento depois de ler e comentar todos os materiais que já foram postados.

Gostaria de dar uma atenção especial para a pesquisa do blog “Qual deve ser a principal caracteristica de um líder”. Essa pesquisa é simples. Consiste em escolher o que é mais importante no caráter de um líder na sua opinião. A ideia é saber quais qualificações nossos leitores identificam como primordiais para uma boa liderança.

Na próxima semana encerraremos a pesquisa e teremos dados para discutir, na opinião do leitor, o que faz de um gestor um bom líder. Contamos com vocês!

Liderar e Empreender

"Em termos simples, um líder é alguém que sabe aonde quer ir, levanta, e vai." John Erksine.
Uma pergunta frequente em relação a liderar e empreender é: dons ou aprendizado?
A onda da liderança, a qual produz inovações e transforma as ações no mundo, não conhece fronteiras. Ela globaliza culturas, valores e molda novos cidadãos, capazes de gerar seus próprios aprendizados, de ser seus próprios líderes e empreendedores.
A liderança e o empreendedorismo caminham no universo das capacidades, as quais resumem-se em características comportamentais que permitem a aplicação da informação como insumo, isso se dá através de habilidades como a pró-atividade, autoconfiança, humildade, sensibilidade, imparcialidade, a assertividade e a comunicação eficaz, dentre outras que sustentam os comportamentos empreendedores. É onde a informação se converte em conhecimento e este converta-se em produtos e serviços que agregam valor ao indivíduo, permitindo que ele personalize as informações, para que estas sejam utilizadas como instrumentos em benefício próprio e de seu meio.
Ser líder é diferente de ser administrador ou gerente, estes lidam com recursos e processos, já um líder está diretamente ligado ao relacionamento com pessoas e disseminação de informações.
Para o empreendedor, o ideal é que, caso não seja um líder nato, desenvolva capacidades de liderança, pois é necessário que a figura maior de uma empresa saiba passar os objetivos de seu negócio para seus colaboradores, para que estes façam voluntariamente o que precisa ser feito e a empresa consiga resultados positivos.
Segundo Sonia Jordão, especialista em liderança, palestrante e consultora organizacional, os empresários, principalmente empreendedores que ainda estão tentando se posicionar no mercado, comentem muitos erros, muitos ligados a questão de liderança corporativa, entre eles podem ser citados:
- Não se conhecem suficientemente para saber as competências que lhes falta para buscar treinamento ou pessoas com tais capacidades;
- Não conhecem o ponto de equilíbrio de seu negócio e gastam mais do que podem;
- Contratam pessoas que não são adequados às funções. Não é proibido contratar amigo ou parente, mas é proibido contratar gente incompetente para a função;
- Adiam decisões que precisam ser tomadas rapidamente;
- Não suprem seus colaboradores e a si mesmos com os treinamentos necessários. Não têm uma política de treinamentos;
- Assumem compromissos que não têm capacidade de cumprir;
- Esquecem que os clientes são o maior patrimônio das empresas. Todos os colaboradores na organização precisam “servir” o cliente e não “servir” o patrão. Sem clientes o negócio está fadado ao fracasso.
Ela ainda cita que um grande erro é o empreendedor transferir toda a responsabilidade de liderança para seus gerentes, pois quanto mais delega atribuições mais o líder penetra na essência de sua função: que não é "fazer" e sim "fazer os outros fazerem". O empresário não poder tirar sua responsabilidade em relação ao fracasso das ações e o rumo de seus negócios.
Portanto, ser líder é difícil, mas é um diferencial muito grande para um empreendedor. Muitas capacidades devem ser desenvolvidas dentre elas reflexão, pró-atividade e auto conhecimento destacam-se na auto avaliação que o empresário deve realizar.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

A liderança na prática - Johnson e Johnson Brasil

Com o objetivo de colocar toda a teoria de liderança em prática, o comitê de comunicação da Johnson e Johnson, em duas edições, uma em junho e outra em agosto, realizou, para seus 113 agentes de comunicação, workshops sobre liderança.
O consultor professor doutor em Ciência de Comunicação, Júlio Barbosa, a pós graduada pela FGV, Marília Lobo, a professora mestre e coordenadora do curso de RP da Cásper, Tânia Baitello (ambos são professores da Faculdade Cásper Líbero do curso de Relações Públicas) e o convidado William Cerantola, ministraram os workshops, apresentando cases.
O foco desse workshop foi promover um painel para explicar o papel dos agentes de comunicação na minimização de boatos e na disseminação correta de informações, além de destacar a importância dos líderes como patrocinadores desse novo processo.
“A liderança é a capacidade de influenciar pessoas para que trabalhem entusiasticamente na busca dos objetivos identificados como sendo para o bem comum. A comunicação diz respeito a todas as pessoas da empresa e exige comprometimento”, ressalta William.
Sendo assim, podemos observar que no mercado as empresas necessitam de agentes que saibam liderar e que tenham capacidade de disseminar a milhares de informações sem que existam boatos. É por isso que a comunicação interna deve estar capacitada a fim de auxiliar os funcionários nesse processo de liderança.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Líderes Estrategistas

Estava assistindo alguns vídeos no youtube e acabei encontrando uma homenagem muito legal ao professorIdalberto Chiavenato, que é um profissional muito reconhecido e prestigiado pela excelência de seus trabalhos em Administração e em Recursos Humanos.

O vídeo foi gravado durante a premiação da ABRH - NACIONAL a Idalberto no Evento CONARH 2009 que ocorreu dos dias 02 a 05 de setembro. Confeço que aprendi muito com o que escutei e gostaria que todos tivessem um tempinho para assistir também. É uma aula de como as organizações devem incentivar gestores de pessoas e não apenas de processos. Espero que gostem:


http://www.youtube.com/watch?v=nVwrC5ThiiI